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Em recente artigo o prof. Thomaz Wood Jr., da FGV, comenta algumas pesquisas sobre a questão das competências, ou mais propriamente, da falta das competências identificadas como soft skills. Em especial, pesquisa citada por ele com 500 executivos paulistanos aponta dificuldades para preencher cargos de média gerência, tendo por causa principal segundo estes executivos, não a falta de interessados ou de qualificações técnicas (que incluem a formação e experiência de trabalho), mas a falta de competências próximas àquelas identificadas como soft skills.

As chamadas soft skills são atitudes e competências pessoais: “motivação e entusiasmo, postura profissional, habilidades interpessoais, atenção a detalhes, capacidade de trabalhar em grupo, flexibilidade e adaptabilidade, habilidade de lidar com ambiguidade e complexidade, capacidade de resolver problemas e tomar decisões, curiosidade intelectual e capacidade de análise crítica…”

O drama para as organizações é que tais competências, diferentemente das qualificações técnicas, não são facilmente assimiladas em cursos e treinamentos. Na prática com o Coaching Psicodinâmico Breve temos tido a oportunidade de constatar que tais competências são mais resultantes de um movimento de dentro para fora do que de fora para dentro. Como um fenômeno próprio da escuta psicanalítica proporcionado pelo CPB, o sujeito, interessado, com experiência profissional e qualificações técnicas, “descobre” suas soft skills ao falar e refletir sobre a sua própria história e sobre os “dilemas” de gestão que enfrentou ao longo de sua infância e adolescência nos seus jogos e brincadeiras preferidas. Sabemos do poder transformador desta tomada de consciência e de outras propiciadas por esta modalidade original de coaching que tem como ponto alto, justamente responsabilizar o sujeito pela autoria de suas atitudes e competências sociais.

Não estaria faltando a estes angustiados executivos conhecer essa ferramenta?

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