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Em nossa experiência de anos lidando com formação de gestores, percebemos que o perfil “tarefeiro” – o profissional capaz de desempenhar várias funções técnicas a ele atribuídas – está perdendo lugar, na preferência das empresas, para o perfil “versátil” – a pessoa com conhecimento pessoal e de mundo para entender o que o mercado precisa e propor soluções

No meio corporativo, existe uma sentença cada vez mais comum: “as pessoas são contratadas por suas capacidades técnicas e demitidas por falta de habilidades de comportamento”. Nada mais certeiro e afinado com a realidade do mercado de trabalho moderno. Obviamente, o preparo técnico é um diferencial, principalmente nas empresas que atuam no ramo da tecnologia. Mas quando falamos em se destacar ou ocupar cargos de gestão, estamos falando de habilidades raramente aprendidas nos bancos da escola, da graduação, de MBAs e demais cursos. Estamos falando de criatividade, liderança, empatia, comunicação eficaz, inteligência emocional. Por que são elas que estão fazendo a real diferença?

Em nossa experiência de anos lidando com formação de gestores e com demandas de mercado, percebemos que o perfil “tarefeiro” – o profissional capaz de desempenhar várias funções técnicas a ele atribuídas – está perdendo lugar, na preferência das empresas, para o perfil “versátil” – a pessoa com conhecimento pessoal e de mundo para entender o que o mercado precisa e propor soluções.

Quer um exemplo? Quase toda empresa tem em seu quadro um funcionário com anos de casa, inteirado de todos os processos da companhia, que não raro acumula tarefas de colegas que são demitidos. Ele desempenha com louvor várias tarefas de cunho técnico, mas por algum motivo não recebe promoções ou é convidado a ocupar cargos de gestão. É o que chamamos de tarefeiro – as capacidades empregadas não vão além da técnica. A pessoa se destaca pela importância estratégica de desopilar a empresa de problemas imediatos.

No entanto, imagine se essa pessoa começasse a mostrar habilidades como: delegar e distribuir tarefas com novos colaboradores de forma inteligente, orientá-los, cultivar senso de equipe, buscar seus superiores para propor processos a serem melhorados ou mesmo eliminados. Percebe onde queremos chegar? Isso sim seria uma pessoa versátil, que se destaca por suas habilidades de relação interpessoal, liderança, criatividade – passa a ser vista como um potencial humano valioso para o desenvolvimento da empresa.

Atualmente, escolas de negócio de prestígio, como FGV, ESPM e FIA ou empresas voltadas para o desenvolvimento do profissional como a CASA EDUCACAO, estão investindo em cursos de desenvolvimento de inteligência emocional, de soft skills (habilidades de comportamento), de comunicação oral, por exemplo. Isso ocorre porque já perceberam que as chamadas habilidades socioemocionais são uma lacuna na formação das atuais gerações que estão no mercado de trabalho – há muito preparo técnico, pouco preparo socioemocional.

Trabalhando há anos com mentoria e coaching, elegemos o ponto nevrálgico de qualquer empresa: as relações. Atentamos, assim, para a importância de investir de forma planejada no melhoramento da “cognição afetiva” de gestores e equipes. É nosso objetivo, nossa especialidade: desenvolver pessoas, especialmente líderes, guiando-os no processo de reconhecer seus pontos fortes e o que pode ser melhorado, no sentido de aumentarem seu valor, perante si mesmos e o mercado, desenvolvendo suas habilidades socioemocionais. Conheça nosso método de coaching em grupo: culturaegestao.com.br/blog/coaching/a-roda-da-mudanca

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