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Nosso método de coaching em grupo contempla uma roda com cinco domínios: conscientizar, dar sentido, internalizar, pertencer e comprometer. Neste texto detalhamos cada um deles.

Vamos falar de um impasse muito comum em todos os campos da vida, do afetivo ao profissional: querer iniciar uma mudança, reconhecer a necessidade dela, mas não saber como começar – ou ainda, não ter uma noção do que exatamente é preciso mudar. É um processo que demanda muito poder de autoanálise e que pode ser bastante beneficiado pela troca de experiências com outras pessoas e por um auxílio profissional focado em viabilizar mudanças positivas, como o trabalho de coaching. Nesse sentido, elaboramos um método de coaching em grupo que contempla uma roda com cinco domínios: conscientizar, dar sentido, internalizar, pertencer e comprometer. Vamos detalhar cada um deles a seguir.

1 – Conscientizar. É o gatilho do processo. Trata-se de se reconhecer como sujeito agente, responsável pelas próprias escolhas, decisões e comportamentos. Como quem somos e o que fazemos afeta as relações com outras pessoas, o ambiente de trabalho, a execução de projetos? Perceber-se como parte integrante e importante de uma grande engrenagem desemboca no segundo item da roda.

2 – Dar sentido. Esse domínio diz respeito, basicamente, a identificar metas individuais e como elas estão afinadas com as da corporação da qual se faz parte. Refere-se a encontrar significado no que se faz, a enxergar a própria função como oportunidade de desenvolvimento pessoal e como veículo para impactar positivamente a sociedade.

3 – Internalizar. Talvez o mais subjetivo dos domínios, trata de assimilar os insights trazidos anteriormente pela conscientização e pela reflexão sobre o sentido e, assim, recrutar recursos internos que vão direcionar o ego para uma mudança produtiva – quebrar determinados padrões de comportamento, reconhecer crenças nocivas que dificultam a capacidade de criar vínculos positivos ou de trabalhar harmoniosamente em equipe, entre muitos outros exemplos.

4 – Pertencer. Trabalha a percepção de que o sucesso da organização está mesclado ao sucesso pessoal.  Essa reflexão visa estimular o empreendedor interno, motivado a trazer novas ideias, a iniciar e a participar de processos que irão contribuir para a causa maior – a missão da companhia – com a qual se sente identificado e motivado a colaborar.

5 – Comprometer. É o direcionamento ativo para a execução. Envolve identificar e canalizar os recursos necessários para a mudança. O comprometimento verdadeiro está atrelado a todos os domínios anteriores, pois será resultado de uma compreensão plena dos benefícios e necessidades de se empenhar para colocar em práticas novas soluções que emergiram do trabalho de autoanálise.

É interessante pensar em todo esse processo como uma estrutura circular – a roda propriamente dita, imagem que usamos para descrever o método. Isto é, as fases dos processos não são lineares (vivenciadas isoladamente). Não. Na verdade,  conversam entre si e podem até coexistir. É muito possível, por exemplo, que o comprometimento desencadeie uma nova conscientização, desencadeando um novo processo, por sua vez mais rico e produtivo que o anterior. Manter em mente que adaptações e mudanças são trampolim para novas percepções e vivências é o que torna a trilha do autoconhecimento tão instigante.

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