Compartilhar:

Na ERA DAS RELAÇÕES, você vai precisar da sua inteligência FLUIDA, aquela que permite resolver problemas e desafios novos de forma imediata, usando os elementos que você têm à mão. Essa capacidade flui naturalmente e utiliza-se da lógica e da intuição.

Ao contrário do que aprendemos em todos os níveis educacionais até hoje, o saber não é mais condição para o sucesso. Insanamente vorazes, as máquinas (algoritmos) vêm incorporando todo o conhecimento humano e fazendo associações desse conhecimento de forma exponencialmente mais eficiente e veloz que o cérebro humano. Não tem como competir.

O que pode parecer um desastre se mostra como uma grande oportunidade, aliás, foi assim em todas as inovações que já vivemos. E, como sempre, as inovações apresentam eficiências exponenciais. O rádio, o telefone, a energia elétrica e tantos outros nasceram tímidos, porém, com um potencial inimaginável para a sua época. Até hoje nos surpreendemos com novas formas de uso dessas descobertas.

O incrível é que o avanço está sempre associado a alguma outra descoberta. A produção de energia elétrica só chegou ao nível atual graças à associação com inúmeras outras descobertas. A mesma energia que agora é universal porque temos meios de transmissão que eram imagináveis quando Benjamin Franklin, empinando sua pipa, percebeu o potencial energético da eletricidade. Um ovo de Colombo que mudou o mundo, não só pela descoberta, mas principalmente por outras invenções associadas a essa, ou melhor, derivadas dessa.

É muito fácil percebermos as relações entre as invenções e os saltos exponenciais que essas relações propiciam. Um ALGORITMO só faz sentido a partir de uma máquina que saiba lê-lo, uma máquina só funciona se for alimentada de energia; a energia só chega à máquina se for controlada… Tudo é uma rede de relações.

O complexo biológico na Terra funciona da mesma maneira. Relações que produzem efeitos exponenciais e sem elas nada funciona.

As máquinas, com seus inimagináveis algoritmos, estão próximas de produzir tudo que necessitamos para sobreviver; e sobrevivência aqui é mais que apenas o básico, inclui também muitos outros níveis de necessidades. Alternativas de divertimento e prazer não nos faltarão: estará tudo à disposição. Quem sabe ir a Tóquio apenas sentado na nossa poltrona mágica?

O ser humano volta à sua principal função na evolução biológica, a CRIATIVIDADE. A essência da infância. A poderosa inteligência fluida a ser desenvolvida. Temos o potencial em fazê-lo, assim como as invenções têm em se multiplicar.

Photo by Raphael Koh on Unsplash

Compartilhar: